ursula maior II
sob um céu estranho calcorreei a tua rua.
por entre um aveludado espaço de ar lembrei o marfim do teu sorriso
e pensei a densidade dos teus gestos.
Descia a calçada desordenada
Uma brisa entrava pela tua janela e inflamava a cortina de ar.
num mês de verão e a chover...
é tudo o que me despenteia quando apareces
antes que me vejas aqui vou sair a correr
desaparecer antes que te possa rever e o passado reviver.
uma mão súbita fecha a cortina
e a janela é encerrada
a razão paira em ti.
ergueste o teu mundo numa nova aurora
só me entristece saber
que não o posso iluminar como outrora
um cão dejecta no relvado limpo
mesmo em frente à tua casa...
por entre um aveludado espaço de ar lembrei o marfim do teu sorriso
e pensei a densidade dos teus gestos.
Descia a calçada desordenada
Uma brisa entrava pela tua janela e inflamava a cortina de ar.
num mês de verão e a chover...
é tudo o que me despenteia quando apareces
antes que me vejas aqui vou sair a correr
desaparecer antes que te possa rever e o passado reviver.
uma mão súbita fecha a cortina
e a janela é encerrada
a razão paira em ti.
ergueste o teu mundo numa nova aurora
só me entristece saber
que não o posso iluminar como outrora
um cão dejecta no relvado limpo
mesmo em frente à tua casa...
1 Comments:
épá perfeito
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