terça-feira, novembro 09, 2004

Do meu néctar criaste mel.
Ao armazenado intento
_ ou ao maturado ideal sonhado_
Envolveste o teu fermento
Um botão de flor em rebento
Fizeste em mim brotar ao te/me amar.

Não mais quero invenções
Nem falsas pretensões
Antes quero o teu olhar,
E o arco das tuas sobrancelhas fartas
E a boca que não disfarça o que sentes.
Antes quero que me olhes sempre de frente
E sorrias quando quiseres sorrir
E tenhas vipes quando os tiveres.
Antes te quero como tu és,
Antes te quero porque me queres como te quero.
Antes te quero porque não existes em presente.